Intolerância religiosa, é um tema que nunca passa a despercebido e sempre é atual. Logo, o tema que foi proposto para o debate foi de grande relevância. Para mim foi uma experiência nova de inspirar as minhas ilustrações a partir de um debate, além de ter encontrado diversas opiniões.
Certamente cada um interpretava o assunto à sua maneira de viver, por exemplo, nós do projeto IFFANZINE visualizávamos pensamentos a base de imagens. Já os bolsistas do Café filosófico, imagino eu, que seus pensamentos surgiam a partir dos textos. Tivemos uma teóloga em nosso semicírculo de debate, que com certeza acrescentou um ponto de vista diferente do professor de filosofia, do de história... E assim por diante.
Nos dois primeiros encontros experimentei anotar os pontos que eu achava interessantes que foram sobressaltados e em casa elaborar as artes para o zine. Porém no terceiro e último, tentei algo diferente. Por que não desenhar enquanto escuto? Uma grande oportunidade para nós, amantes por desenho, que temos que segurar nossas mãos, fechar o caderno para não ter nenhum contato com o papel, e o principal, não ter nenhum lápis por perto, pois sem dúvida é a nossa maior arma quando estamos dentro da sala de aula. Foi uma experiência sem igual, e que irei adotar sempre. Estimular o processo criativo não tem coisa melhor, surpreendemos com nós mesmos. O professor João passou por essa experiência, e acredito eu que não só ele, ao final da nossa oficina ele disse que não tinha noção de como as ideias iam aparecendo. No início sempre ficamos travados, mas quando surgem ideias, não tem mais como expulsá-las da nossa mente, esse é o sentimento que vem da arte e o melhor é que é contagiante!
Detalhe de uma das ilustrações produzidas por Sara Gaspar. |
Ah, já ia me esquecendo... Um colega meu que estava colaborando com o evento, disse que havia estudado muitas coisas e que uma pequena parte apenas havia sido debatido. Uma crítica construtiva que posso acrescentar é que uma hora de debate é pouco, nunca será discutido tudo que foi preparado certamente, pois é uma característica essa liberdade de cada um expressar sua opinião o que consome o tempo do debate, convenhamos que se não acontecesse isso não seria um debate (brincadeiras a parte). Porém acho que nos próximos eventos poderiam ter duração de duas horas, alias tem comida. O que impede de ficar mais tempo, já que a barriguinha está cheia? Fica a dica! ;)
Resenha de Sara Gaspar, bolsista do projeto de extensão IFanzine.
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