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Há algo agudamente doloroso e tocante na poesia gravada nas páginas deste Zine, desde a capa à última página, onde, sem saber ao certo o que fazer, pensar ou sentir, nos vemos à mercê da emoção. A cabeça, em polvorosa, num turbilhão de informações e memórias, ao menos no meu caso, que me afogo em todo tipo de poesia.
Sobre, entre coisas mais, peculiaridades. Sobre um alguém que, tendo brilhado, feito farol na escuridão, incomodou os que a habitavam; um alguém que enfrentou perdas inconsoláveis, processos doloridos de viver, a guerra da afirmação e aceitação de si mesmo, até que ser quem era, tornou-se um fardo pesado demais para carregar num mundo em que o diferente é abominável aos olhos.
Delirium apresenta, por meio da poesia verbal e não verbal – ilustrações e traço minimalistas –, dois extremos.
Vida e Morte. Ser ou Não ser.
Escolha. E assim será.
Sugestivo e interrogativo. Profundo e enigmático. Por fim, digo-lhes, corajosamente, certo de que nenhuma palavra minha seria capaz de comportar tal mensagem em plenitude: julgue por si mesmo.
Resenha: Vitor Manoel Fortunato
Título: DELIRIUM
Autora: Laura Athayde
Editora: Independente
Conteúdo: Quadrinhos. Relatos de Vida. Esquizofrenia.
Formato: 15x21 cm - 12 páginas
Belo Horizonte - MG
Data: 2014
Contato:
https://www.facebook.com/laura.athayde.9
http://ltdathayde.tumblr.com/
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